Sustentabilidades às multiterritorialidades: das representações de poder à autonomia dos territórios

Autores

  • Agni Hévea dos Santos

Palavras-chave:

Planejamento territorial, Mata Atlântica, territorialidade autônomas e emancipação popular

Resumo

As nuances da “ordem” e “desenvolvimento” intrínsecas às diretrizes da gestão do território, no tocante à “melhoria” do espaço urbano fluminense trazem à tona a natureza territorial das representações de poder. Realça-se a importância da utilização das categorias geográficas espaço e território na análise do embate ou “jogo social” do binômio hegemonia-resistência mediada pela cooptação, associação e dominação dos agentes sociais. A (re)produção da baixada de Jacarepaguá no séc. XX refletiu o conceito de paradoxo organizacional ao relegá-las das políticas públicas - sistemática e seletiva – de forma a resigná-las às “fronteiras” entre oficial-oficioso, central-periférico: encostas dos maciços litorâneos. O remonte das intervenções oficiais junto às multiterritorialidades da baixada de Jacarepaguá reflete os planejamentos territoriais tradicionais, sobretudo, no que se refere à perspectiva de escamotear os conflitos de classes e reprodução da alienação social em um espaço urbano complexo. Tais discursos adquirem mais complexidade a medida que “domesticação” popular implícita às nuances do “não dito” das políticas públicas são reapropriadas e refuncionalizadas no/pelo território (cotidiano) dos remanescentes de Mata Atlântica - maciço da Pedra Branca/RJ.

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Publicado

31-01-2024

Como Citar

SANTOS, A. H. dos. Sustentabilidades às multiterritorialidades: das representações de poder à autonomia dos territórios. GeoPUC, Rio de Janeiro, Brasil, v. 2, n. 2, 2024. Disponível em: https://geopuc.emnuvens.com.br/revista/article/view/38. Acesso em: 16 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos