AS GEOTECNOLOGIAS E A REPRESENTAÇÃO ESPACIAL: POR UMA CRÍTICA ESCALAR

Autores

  • Rafael da Silva Nunes

Palavras-chave:

Escala Geográfica, Geografia, Relações Espaciais, Geotecnologias

Resumo

A escala geográfica, conceito, historicamente, quase sempre relacionado à Cartografia, vem participando, de maneira cada vez mais incisiva, da discussão científica geográfica. Isto porque, percebe-se que, com a complexidade das relações existentes no mundo contemporâneo (relacionada à discussão local/regional/nacional/global), os processos passam a estar associados a agentes e atores que passam a atuar, de maneira simultânea, em todos os níveis apresentados. Antes percebida como mero instrumento de análise, a escala geográfica, associada a esta complexidade das novas relações estabelecidas, passa a ser percebida como um conceito que possibilita um entendimento da realidade de maneira menos simplificada, justamente por conseguir fomentar o contínuo estabelecimento das relações que se materializam (ou não) no espaço. Quando se busca, entretanto, a representação do espaço e/ou da paisagem geográfica nos dias atuais, torna-se necessário pensar como as geotecnologias passam a poder tratar tais representações de maneira a atender a complexidade inerente ao próprio espaço/paisagem geográfica. Desta maneira, conseguir construir dentro de um ambiente de representação (ainda que atrelado à Cartografia Digital) uma análise que permita refletir sobre as diversas relações que vão muito além do recorte espacial adotado torna-se um exercício extremamente importante para que se vislumbre e se produza uma ciência que se preocupa em perceber a realidade de maneira mais totalizante.

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Publicado

03-02-2024

Como Citar

DA SILVA NUNES, R. AS GEOTECNOLOGIAS E A REPRESENTAÇÃO ESPACIAL: POR UMA CRÍTICA ESCALAR. GeoPUC, Rio de Janeiro, Brasil, v. 5, n. 8, 2024. Disponível em: https://geopuc.emnuvens.com.br/revista/article/view/82. Acesso em: 3 fev. 2025.

Edição

Seção

Artigos