Territorios-acampamientos y la construcción de un territorio contrahegemónico en ela sudeste de Pará
Palabras clave:
Territorios-campamentos, Territorio contrahegemónico, MST, Sudeste de ParáResumen
Introducción: Los territorios de los campamentos son producto de la lucha de los movimientos socioterritoriales que los construyen para producir un territorio contrahegemónico que se relaciona con la disputa por la tierra, pero también con los aparatos privados de la hegemonía con el objetivo de (re)definir valores y concepciones sobre la reforma agraria. Para ello, los acampados tejen relaciones que conducen a su territorialización, partiendo de los campamentos, construyendo: escuelas, asociaciones/cooperativas, viviendas, familias e identidades en estos espacios. Métodos: Con el objetivo general de comprender la dinámica de la lucha por la tierra que involucra a los acampados del sudeste de Paraná, con foco en su trabajo en red para permanecer en el territorio, se realizó una investigación de 2014 a 2015 y de 2021 a 2023, utilizando como procedimientos metodológicos la observación sistemática, la investigación participante, cuestionarios y entrevistas semiestructuradas en los territorios-campamentos organizados por el MST en el sudeste de Paraná. Resultados: Estos campamentos se articulan en una red geográfica de solidaridad campesina en la lucha por la tierra y materializan la política de escala utilizada por los movimientos socioterritoriales para permanecer en el territorio, a través de la creación de Proyectos de Asentamiento. Conclusión: Los movimientos socioterritoriales construyen campamentos-territorios a través de la construcción de una red geográfica de solidaridad campesina en la lucha por la tierra y la política de escala. Desarrollan un conjunto de relaciones económico-políticas y cultural-simbólicas que permiten la construcción de un territorio de lucha y resistencia permanente en diversas escalas geográficas contra el agronegocio y la minería; de comunicación que permite la formación política de sujetos; y de interacción espacial que crea condiciones de sociabilidad cercana y colectiva.
Descargas
Citas
ANM. Agência Nacional de Mineração. Anuário mineral estadual-Pará. 2017. Disponível em:<http://antigo.anm.gov.br/portal/dnpm/publicacoes/serie-estatisticas-e-economia-mineral/anuario-mineral/anuario-mineral-estadual/anuario-mineral-estadual/para>. Acesso em:13 jul. 2018.
CPT. Conflitos no campo Brasil. São Paulo: Expressão popular, 2020. Disponível em: < https://cptnacional.org.br/component/jdownloads/send/41-conflitos-no-campo-brasil-publicacao/131-conflitos-no-campo-brasil-2009?Itemid=0>. Acesso em: 06 jun. 2016.
CPT. Acampamentos. 2020. Disponível em: < https://www.cptnacional.org.br/publicacao/category/16-acampamentos>. Acesso em: 10 jun. 2020.
FERNANDES, Bernardo Mançano. A ocupação como forma de acesso à terra. In: ENCONTRO DE GEÓGRAFOS DA AMÉRICA LATINA, 8, 2001, Santiago de Chile. Anais ... Santiago de Chile: Universidad de Chile, 2001.
FERNANDES, Bernardo Mançano. Movimentos socioterritoriais e espacialização da luta pela terra. Presidente Prudente, 5 ago. 2005. Disponível em: <http://www2.fct.unesp.br/nera/publicacoes/
Construcaoconceitual.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2016.
GRAMSCI, Antonio. Maquiavel, a política e o estado moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
GRAMSCI, Antonio. Cartas do cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
HAESBAERT, Rogério. Viver no limite: território e multi/transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.
IBGE. Censo agropecuário, 2018. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-agropecuario. Acesso em: 14/08/2018.
MARTINS, José de Souza. Expropriação e violência: a questão política no campo. São Paulo: Hucitec, 1980.
MEEK, D. D. Movements in education: the political ecology of education in the brazilian landless workers’ movement. 2014. 281 f. Tese (Doutorado em Antropologia) – University of Georgia, Athens, 2014. Disponível em: <http://bc.ufpa.br/site/images/DocumentosPDF/Meek Movements in Education.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2017.
MORAES, Antônio Carlos Robert. Em busca da ontologia do espaço. In: MOREIRA, Ruy (Org.). Geografia: teoria e crítica: o saber posto em questão. Rio de Janeiro: Vozes, 1982.
MOREIRA, Edma; SILVA JÚNIOR, Amintas; MUNIZ, Rodrigo de almeida; SILVA, Jeronimo Silva e; MIRANDA, Rogério Rego; ALVES, Ailce Margarida Negreiros; GIRALDO, Paola. Diagnóstico das condições produtivas, sociais e de infraestrutura do acampamento Dalcídio Jurandir. 2017. Disponível em < https://www.unifesspa.edu.br/images/banners/2017/DIAGNSTICO-DALCDIO-JURANDIR.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2020.
MOREIRA Emília; TARGINO, Ivan. De território de exploração a território de esperança: organização agrária e resistência camponesa no semiárido paraibano. Revista Nera, v. 10, n. 10, 2007. Disponível em: <https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/viewArticle/1424>. Acesso em: 12 jan. 2020.
MELO, Tarso de. Direito e ideologia: um estudo a partir da função social da propriedade rural. São Paulo: Expressão popular, 2009.
SCHERER-WARREN, Ilse. Redes de movimentos sociais. São Paulo: Loyola, 1993.
SCHLESENER, Anita Helena. Hegemonia e cultura: Gramsci. Curitiba: UFPR, 2007.
SIGAUD, Lygia Maria. A forma acampamento: notas a partir da versão pernambucana. Novos estudos Cebrap, São Paulo, v. 58, p. 73-92, 2000.
SIGAUD, Lygia Maria. As condições de possibilidade das ocupações de terra. Tempo social: revista de sociologia da USP, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 255-280, 2005.
SMITH, Neil. Contornos de uma política espacializada: veículos dos sem-teto e produção de escala geográfica. In: ARANTES, Antônio (Org.). O espaço da diferença. São Paulo: Papirus, 2000. p. 132-175.
SMITH, Neil. Scale bending and the fate of the national. In: SHEPPARD, E.; MCMASTER, R. B. (Eds.). Scale and geographic inquiry: nature, society and method. Oxford: Blackwell, 2004. p. 192-212.
STÉDILE, João Pedro; FERNANDES, Bernardo Mançano. Brava Gente: a trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1999.
TURATTI, Maria Cecília Manzoli. Acampamentos do MST - uma discussão crítica sobre sociabilidade e poder. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS – Anpocs, 23., 1999, Minas Gerais. Minas Gerais: Caxambu, 1999. p. 1-30.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Rogério Rego Miranda, Michel de Melo Lima

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados na revista GeoPUC pertencem aos seus respectivos autores, com os direitos de primeira publicação cedidos à Revista. Toda vez que um artigo for citado, replicado em repositórios institucionais e/ou páginas pessoais ou profissionais, deve-se apresentar um link para o artigo disponível no site da GeoPUC.
Os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma Licença Creative Commons BY-NC-SA 4.0.