Geografando as unidades prisionais e as unidades de internação de jovens infratores: pensando uma geografia transescalar
Palabras clave:
Violências, Território, Lugar, TransescalarResumen
Nos dias atuais diversos são comuns os pensamentos e opiniões sobre a massa carcerária que superlota os institutos prisionais de jovens e adultos. Esta perspectiva se torna ainda mais preocupante quando observamos as metrópoles brasileiras, como o Rio de Janeiro, em que saltam diariamente aos olhos de toda a população noticias e fatos diretamente relacionados ao fenômeno da violência. Jovens e adultos em situação de privação de liberdade estão vivenciando intensas e intricadas relações de poder, revelando meandros sociopolíticos e apontando diferentes realidades socioespaciais, nas mais diversas escalas, encobertas pelos muros das instituições totais. Particularmente o espaço carioca apresenta um quadro de violência representado pelo poder das facções narcotraficantes, que influenciam a organização das instituições totais e são legitimadas pelo Estado através da faccionalização. As diversas apropriações espaciais praticadas resultam em diferentes matrizes analíticas, em que o espaço da clausura pode ser ora visto como um território ora como um lugar, sem poder ser, a priori, definido.
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