As unidades de internação para menores infratores na cidade do Rio de Janeiro: dialogando entre o externo e o interno
Palavras-chave:
Unidade de Internação, Jovens Infratores, Lugar, TerritórioResumo
Não é de hoje que problemas relacionados aos jovens fustigam e interessam à sociedade. Questões comportamentais, familiares, de relacionamento, entre outras, alimentam estudos e permeiam o meio acadêmico incisivamente. Nesse contexto, emerge a problemática dos jovens infratores que constantemente são expostos nos meios de comunicação em rebeliões ou executando atividades excusas, e, assim, são vistos como um problema social de difícil solução. Estes jovens estão inseridos nas mais diversas modalidades que a violência assumiu na metrópole carioca, tendo essa, cada vez mais uma participação fundamental. Nesse sentido, as unidades de internação para menores da cidade do Rio de Janeiro se configuram como importantes pontos ordenadores da dinâmica sócioespacial da cidade, pois ao trabalharem diretamente com a população infanto-juvenil infratora, elas impõem a (con)vivência de diversos processos espaciais que culminam numa (re)orientação político-social desses indivíduos, reorientação essa que será percebida no/sobre o espaço carioca. Os veículos dessa “transformação” são os territórios, identificados de maneira sobreposta, proporcionando uma visão transescalar daquela realidade; e o(s) lugar(es), servindo como o ponto de encontro entre o mundo externo e a realidade da clausura.
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